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Nos últimos anos, o consumo das grandes marcas de refrigerantes na região vem diminuindo, reflexo direto de mudanças econômicas e sociais. A inflação elevada e a perda do poder de compra têm levado muitas famílias a priorizarem produtos essenciais e a buscarem alternativas mais baratas. Nesse cenário, marcas locais e regionais, com preços mais acessíveis, conquistaram espaço nas prateleiras e no dia a dia dos consumidores.

Outro fator importante está ligado à crescente preocupação com a saúde. A conscientização sobre os riscos do consumo excessivo de açúcar, somada à implementação de impostos e políticas de rotulagem em alguns países, fez com que parte da população reduzisse a compra de refrigerantes tradicionais. Além disso, contextos econômicos mais graves, como o da Argentina, ampliaram ainda mais a queda nas vendas.

Também entram em jogo questões culturais e políticas: em alguns países, campanhas de boicote contra multinacionais ganharam força, incentivando o consumo de bebidas nacionais. Assim, a combinação de pressões econômicas, mudanças de hábito e defesa de identidade local tem contribuído para que Coca-Cola e Pepsi enfrentem um cenário de retração no mercado latino-americano.

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